Carnaval amarelo
Carnaval amarelo é um romance de formação que tem como protagonista José Afonso, advogado de meia idade nascido na Amazônia e estabelecido no Rio de Janeiro. Trata de uma trajetória individual e aborda também o contexto em que vivem os personagens. O título nos fala das ambiguidades e dos disfarces que adotamos nos carnavais. José busca a realização amorosa e envolve-se com diferentes tipos de mulheres, cada qual com suas propostas que nem sempre coincidem com as dele, o que o leva a refletir: “muitas pessoas fogem da verdade porque temem destruir as últimas ilusões que arrastam”. Assim, entre a fantasia e a realidade, José constrói sua trajetória. A primeira paixão é a professora Glorinha, ainda na Amazônia. E a ligação mais forte é com Alice, moça carioca mais jovem do que ele que sonha casar e ter filhos. José se entrega e sente que lhe faltam palavras para expressar a delicadeza dos dedos de Alice vasculhando os pontos mais obscuros do corpo dele.
Um dos aspectos que mais chama a atenção na narrativa é o empenho do autor em criar palavras e situações, sem se conformar com o que a realidade aparente oferece. A obra trabalha o passado, mas tem os pés fixados no presente. O protagonista diz que sentimos mais saudade de nós mesmos do que das pessoas com quem cruzamos. E percebe que em nome do amor somos capazes das atitudes mais radicais. Ele distingue as mulheres que se oferecem por amor e as que desfilam diante de precipícios. Os precipícios dão vertigens, mas são para ele muito atraentes.
Mas nem só de amor é feito Carnaval amarelo. Seu autor, homem experimentado e de preocupações amplas, se debruça sobre a situação do país, suas questões políticas e sociais e as diferenças entre a vida na Amazônia e na metrópole do Rio de Janeiro. Enfim, este é um romance para não esquecer, na medida em que nos coloca diante de nós mesmos e dos impasses que a vida nos impõe.
Um dos aspectos que mais chama a atenção na narrativa é o empenho do autor em criar palavras e situações, sem se conformar com o que a realidade aparente oferece. A obra trabalha o passado, mas tem os pés fixados no presente. O protagonista diz que sentimos mais saudade de nós mesmos do que das pessoas com quem cruzamos. E percebe que em nome do amor somos capazes das atitudes mais radicais. Ele distingue as mulheres que se oferecem por amor e as que desfilam diante de precipícios. Os precipícios dão vertigens, mas são para ele muito atraentes.
Mas nem só de amor é feito Carnaval amarelo. Seu autor, homem experimentado e de preocupações amplas, se debruça sobre a situação do país, suas questões políticas e sociais e as diferenças entre a vida na Amazônia e na metrópole do Rio de Janeiro. Enfim, este é um romance para não esquecer, na medida em que nos coloca diante de nós mesmos e dos impasses que a vida nos impõe.
Características | |
Autor | Jairo Carmo |
Biografia | Carnaval amarelo é um romance de formação que tem como protagonista José Afonso, advogado de meia idade nascido na Amazônia e estabelecido no Rio de Janeiro. Trata de uma trajetória individual e aborda também o contexto em que vivem os personagens. O título nos fala das ambiguidades e dos disfarces que adotamos nos carnavais. José busca a realização amorosa e envolve-se com diferentes tipos de mulheres, cada qual com suas propostas que nem sempre coincidem com as dele, o que o leva a refletir: “muitas pessoas fogem da verdade porque temem destruir as últimas ilusões que arrastam”. Assim, entre a fantasia e a realidade, José constrói sua trajetória. A primeira paixão é a professora Glorinha, ainda na Amazônia. E a ligação mais forte é com Alice, moça carioca mais jovem do que ele que sonha casar e ter filhos. José se entrega e sente que lhe faltam palavras para expressar a delicadeza dos dedos de Alice vasculhando os pontos mais obscuros do corpo dele. Um dos aspectos que mais chama a atenção na narrativa é o empenho do autor em criar palavras e situações, sem se conformar com o que a realidade aparente oferece. A obra trabalha o passado, mas tem os pés fixados no presente. O protagonista diz que sentimos mais saudade de nós mesmos do que das pessoas com quem cruzamos. E percebe que em nome do amor somos capazes das atitudes mais radicais. Ele distingue as mulheres que se oferecem por amor e as que desfilam diante de precipícios. Os precipícios dão vertigens, mas são para ele muito atraentes. Mas nem só de amor é feito Carnaval amarelo. Seu autor, homem experimentado e de preocupações amplas, se debruça sobre a situação do país, suas questões políticas e sociais e as diferenças entre a vida na Amazônia e na metrópole do Rio de Janeiro. Enfim, este é um romance para não esquecer, na medida em que nos coloca diante de nós mesmos e dos impasses que a vida nos impõe. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559056927 |
Largura | 16 |
Páginas | 196 |